Era uma vez, diz a mãe ao filho,
Em jeito de conto prometido.
Embalado no seu regaço, ouvia com brilho,
A vida de um homem desconhecido
Era uma vez, sussurava com ternura,
A música de um amor ancestral.
Mas o conto era seiva que perdura,
No âmago do menino paternal.
Era uma vez, acarinhava com firmeza,
E o menino ouvia-a encantado,
Sobre o Homem que a memória apagou.
Que grandioso legado, afirmou com certeza:
A honra do nome do pai conquistado,
Lacrado no último beijo que lhe deixou.
sábado, 21 de março de 2009
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Gosto quando escreves com alma. Gosto do final. Gosto da ideia. Gosto do "conto prometido". E da "honra do nome". E do "lacrado no último beijo que lhe deixou".
ResponderEliminarQuase uma lágrima.
gostava que me tivessem contado mais histórias na escola, devia começar aí o processo de enlouquecimento saudável das crianças.
ResponderEliminarbeinvenido ()
Fico à espera dos contos em forma própria...
ResponderEliminarIguais ou melhores que este.
Um abraço
Finalmente fui ao gmail e qual nao foi o meu espanto, a sugestão de um novo blog! :) gosto muito da forma como escreves, já sabes! beijinhos
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